A História do Champagne – parte 1

Apreciar bons momentos em qualquer parte do dia, é o que buscamos. Seja dentro de nosso carro, nossa casa ou lugares que frequentamos. Dentro deste universo, podemos destacar apreciar um bom espumante. Pensando nisso, queremos contar a você um pouco da origem dessa bebida que carrega séculos de história. Faremos isso em 2 partes. Acompanhe e descubra mais.

Até o século XVII, o surgimento de bolhas nos vinhos era considerado um defeito. Em algumas regiões, notadamente a de Champagne (no nordeste da França), o outono frio frequentemente interrompia a atividade das leveduras deixando parte do açúcar não-fermentado. Ao ser engarrafado nesse estado, o vinho transformava-se em uma bomba relógio: quando chegava a primavera e as temperaturas se elevavam, as leveduras “dormentes” retomavam a fermentação, produzindo gás carbônico e gerando pressão nas garrafas. Muitas explodiam na cave, provocando uma reação em cadeia, e levando à perda de boa parte da produção.

Cansados de perder litros de vinhos, em 1668 a Abadia de Hautvillers, em Champagne, incumbiu, o monge beneditino Dom Pérignon, de descobrir como evitar as borbulhas. Erroneamente creditado como o “inventor do Champagne”, Dom Pérignon na verdade buscou impedir a refermentação do vinho na garrafa. Trabalhou arduamente para elevar a qualidade e o prestígio dos vinhos da região e aperfeiçoou a técnica do corte, permitindo elaborar cuvées de champagne.

Na Inglaterra, grande importadora dos vinhos de Champagne, os espumantes começaram a ganhar popularidade nas festas e entre a nobreza. A técnica britânica de fabricação de vidro permitiram às garrafas suportar a pressão do gás e ajudou a disseminar os vinhos espumantes.

Com a morte de Luís XIV em 1715, o Duque de Orléans tornou-se o “Regente da França” e apresentou à sociedade parisiense os espumantes de Champagne, que logo se tornaram uma febre. Os produtores da região de Champagne perceberam a tendência e passaram a produzir, cada vez mais, vinhos espumantes. Ao longo do século XVII surgiram as grandes Casas de Champagne, como Moët & Chandon, Louis Roederer e Taittinger, e lentamente o Champagne foi ganhando a Europa.

 

Continuaremos a história aqui em nosso blog, não deixe de acompanhar.

Fonte: Blog Vinho Nosso: vinhonosso.com

Por |2018-11-06T17:32:39-03:0028/02/2018|Categorias: Viagens & Vinhos|

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