McLaren lança o Elva, inspirado em um modelo da marca dos anos 60.

Se tem um carro historicamente desejado pelos apaixonados por automobilismo esse modelo é o M1A da McLaren, usado no início dos anos 60 nas corridas de automóvel.

Desde suas primeiras aparições nas pistas, o carro já começou a ser cobiçado por fãs e a demanda para uma versão de rua do carro só aumentou.

Como a McLaren não tinha nem funcionários suficientes nem estrutura industrial para fazer os carros, a solução foi encomendar a produção ao pequeno fabricante inglês Frank Nichols, da Elva Cars Ltd., especializado em carros esportivos, que se dedicou a montar 24 unidades do modelo para clientes particulares.

Mas a boa notícia é que, após 56 anos, a McLaren começa a entregar a privilegiados, 149 clientes em todo o mundo, a reencarnação desse modelo, que foi nomeado como Elva, e, assim como o original, não possui para-brisa, vidros laterais e teto, além de conservar os princípios gerais do original como peso reduzido.

O modelo tem uma construção toda feita de fibra de carbono que lhe permite ostentar o título de McLaren de rua mais leve de todos os tempos!

Outro ponto em comum entre os dois carros é o motor central e com desempenho superlativo, considerando a evolução técnica.

O atual McLaren Elva traz um motor V8 4.0 de 815 cv que, em conjunto com peso de 1.148 kg, permite fazer de 0 a 100 km/h em 2,8 segundos e 0 a 200 km/h em 6,8 segundos. A versão dos anos 60 do carro tinha motor V8 4.5 de 310 cv.

Em relação ao design, as portas abrem verticalmente e existe um espaço entre o assento e a projeção do volante no piso para o motorista poder ficar em pé antes de deslizar as pernas para debaixo do painel.

Muitas tecnologias estão presentes no carro, incluindo um painel digital se move com a coluna de direção e sua informação complementada pela tela central de 8”, que contém dados de telemetria, câmera de ré, GPS e ajustes de comportamento do veículo, permitindo definir até 15 níveis de tolerância de derrapagem.

Além disso, um botão V8 que permite acionar um ronco que chama a atenção pelo estrondo que causa. Já em movimento, o que rouba a cena é a silhueta do carro sem capota e sem para-brisa.

A experiência de estar no Elva inclui um par de óculos com lentes fotocromáticas e armação de alumínio anodizado, que faz parte dos equipamentos de série do carro.

Na estrada, com aumento da velocidade e, consequentemente, do vento, a McLaren desenhou uma proteção escamoteável para desviar o turbilhão de ar do cockpit, onde o ar entra pelo radiador na frente do carro e é canalizado e acelerado para sair atrás dessa barreira para, juntamente com o ar desviado por esse defletor, criar uma bolha de ar por cima do carro.

Inicialmente, a McLaren contava fabricar 399 unidades do Elva, mas reajustou esse volume para 149, em razão da pandemia e, também, dos elevados investimentos na eletrificação dos motores.

Todas as unidades já foram vendidas e o preço foi de 1,7 milhões de euros, o que torna o carro muito mais uma peça de coleção, do que carros de track day, podendo ser vistas eventualmente circulando pelas ruas de Mônaco, Dubai ou Los Angeles.

Por |2021-09-16T14:19:50-03:0016/09/2021|Categorias: Sem categoria|

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