A Mercedes surpreende mais uma vez! A marca acaba de lançar seu carro mais moderno produzido em 112 anos de história, o EQS, que além de tantas qualidades, é o primeiro Mercedes a usar uma plataforma desenvolvida especialmente para elétricos.
O carro dá um show não só em tecnologia, mas também em design, segurança, motorização e tudo que um Mercedes oferece de bom aos fãs do mundo inteiro.
As características mais marcantes do EQS ficam por conta de uma linha de carroceria em forma de arco com traseira com ares de cupê, um painel preto no lugar da grade dianteira, as portas com vidros sem molduras e dois conjuntos ópticos que ocupam toda a largura da dianteira e da traseira do carro.
O histórico da marca alemã com carros elétricos não é 100% positivo. Apesar desses carros terem toda a qualidade e entrega que se espera de um Mercedes, eles não conseguiram explorar todo o potencial que a eletrificação total do automóvel permite em termos de experiência de vida a bordo. Isso aconteceu porque tanto o EQC como o EQA foram feitos sobre as plataformas dos modelos similares equipados com motores de combustão.
Mas o EQS chega para mudar essa imagem, sendo o primeiro dos sete EQ que irão ser lançados no mercado entre 2021 e 2022. Com o entre-eixos esticado até os 3,21 metros em um carro de 5,21 m de comprimento, por não ter um motor a combustão volumoso sob o capô, a frente do carro não precisa ser tão grande e a cabine ficar mais avançada, garantindo maior espaço interno e conforto aos passageiros.
Mesmo com um espaço interno maior, o porta-malas do carro não foi prejudicado, oferecendo nada menos do que 610 litros, chegando a 1.770 litros com os bancos rebatidos. Nos bancos traseiros o conforto é incrível e não fica fora do padrão do Classe S, no entanto, possui menos regulagens se comparados ao Classe S convencional.
Tecnologias do EQS
Falando sobre as tecnologias e modernidades do carro, alguns detalhes não passam despercebidos, como o design exterior que sobe de tom quando a porta abre automaticamente para que o motorista entre quando se aproxima, fechando sozinha quando se senta e pisa no freio.
Por dentro, como falado, há muito espaço que é observado, principalmente, na zona do console central e nos bancos traseiros, onde os passageiros têm espaço de sobra, inclusive o passageiro do meio que tem liberdade de movimentos por não existir a habitual obstrução causada pelo piso central elevado.
Mas esses detalhes ficam em segundo plano quando comparado ao grande destaque dessa máquina: o painel de bordo! É impossível não ficar extasiado com tamanha tecnologia e design.
Apesar de opcional, o Hyperscreen é a maior e mais inteligente central multimídia de vidro montada em um automóvel, contendo três telas independentes (a da instrumentação com 12,3”, a central de 17,7” e a do passageiro dianteiro de 12,3”). A superfície levemente curva parece uma interface única.
Além do design futurista, a central multimídia tem uma tecnologia muito avançada, criando uma interação com o motorista onde toda a informação necessária e personalizada é colocada diante dele sem ter que acessar diferentes menus. Tudo pode ser configurado e personalizado conforme o gosto do dono.
O sistema tem ainda a capacidade de aprender as preferências e hábitos de seu condutor, usando Inteligência Artificial, e essa informação é projetada ou ocultada em segundo plano de acordo com o que vai aprendendo conforme o uso, e os comandos por voz e gestos se somam a essa experiência. Os engenheiros alemães afirmam que, para evitar distrações, mais de 90% da informação está acessível no primeiro nível da Hyperscreen ou por comando de voz.
Desempenho no EQS
Falando sobre autonomia e motorização, há dois tamanhos e capacidades de baterias, instaladas sob o piso do carro, entre os dois eixos. A menor tem 90 kWh e a maior, 107,8 kWh. A confiança da Mercedes-Benz na sua longevidade é tanta que a empresa oferece uma garantia de fábrica de 10 anos ou 250 mil km.
As baterias podem variar de acordo com a versão do carro, mas a Mercedes promete uma autonomia de até 770 km na versão de tração traseira e 700 km para o mais potente com tração nas quatro rodas. Para 2022 são esperadas versões menos potentes (com a bateria de 90 kWh) e uma mais esportiva, com a sigla AMG, que deverá chegar aos 760 cv.
Já em relação à aceleração, esta máquina vai de 0 a 100 km/h em 6,2 segundos para o 450+ e em 4,3 s para o 580. Enquanto a velocidade máxima é de 210 km/h para ambos.
As datas de venda e valores do carro ainda não foram anunciadas, mas certamente já existe uma legião de fãs esperando por esse momento.
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