Roteiro de vinhos na toscana: o melhor da Itália

Quem aprecia um bom vinho com certeza já pensou sobre a Toscana ou provou dos seus sabores. Não é á toa, a região é uma dos maiores cartões postais da Itália: suas curvas em meio as vinícolas, paisagens ciprestes e construções milenares convidam a um passeio por cada adega. Dirigir pela região – e parar para uma boa taça, seguida de passeios pelos monumentos italianos é algo que não pode faltar nos roteiros de viagens.

São vários os vinhos famosos da toscana, mas principalmente os tipos Brunello di Montalcino e Chianti chamam a atenção. O primeiro, presente na cidade de Montalcino, segue a risca a ideia de que “quanto mais velho melhor”, só estando liberado para venda depois de cinco anos da colheita. A espera vale a pena e as garrafas trazem uma elegância com o toque singular das frutas negras maduras. A tradição do nome, porém, abre espaço para as novas gerações: criado em 1980, o Baby Brunello, ou melhor, o Rosso di Moltalcino, traz a mesma uva do antecessor, mas agradando aos mais apressados e menos exigentes, uma vez que é liberado antes para o consumo. Chianti é a mais importante produtora de vinhos tintos do país, produzindo nomes como Antinori, Frescobaldi e Ricasoli. O melhor é que as três vinícolas estão abertas à visitação. Em dúvida de quais provar? A vinícola Le Cantine di greve In chianti oferece mais de 150 vinhos para degustação.

Os vinhos da Toscana são divididos, principalmente, em duas categorias. Existe a liga dos supertoscanos – vinhos produzidos no Chianti que utilizam outros tipos de uva como a Cabernet sauvignon dentre os quais destacam-se os Sassicaia, Tignanello e Solaia. Por outro lado, há a tradicional uva sangiovese. É o caso das Vinículas de Greve in chianti, uma das mais antigas cooperativas vinícolas da Itália. Quem obedece aos rigorosos requisitos de feitio, tem o vinho agraciado com o certificado D.O.C.G (Denominação de Origem Controlada e Garantida) Chianti Clássico. A bebida tem que apresentar pelo menos 80% da Sangiovese, produzindo bebidas intensas, com toques florais de amor perfeito e íris, frutas vermelhas, sabor harmônico e uma correta dose de tanino.

Já que falar de Itália é também remeter à arte, a região surpreende com a Antinori nel Chianti Classico, dona de um design diferenciado e adegas repletas. A experiência se completa com o Rinuccio 1180, restaurante que une o sabor dos vinhos da casa ao da gastronomia tradicional italiana, tudo acompanhado da vista das vinícolas. Se o assunto for museus, a temporada exige uma passada pelo museo del vino, em Greve in Chianti. Tours em português também não faltam pela Itália. É o caso da Fattoria Corzano e Paterno, que recebe os turistas em uma propriedade familiar: o passeio passa pela produção da bebida e envolve também degustações. Os famosos castelos europeus têm destaque com o Castello di Verazzano, construção com mais de 1000 anos e, claro, cercado por vinícolas.

Prepare o roteiro: a temporada mais indicada é de abril a setembro, mas quem não quer perder os famosos girassóis deve ir entre junho e agosto.

Por |2019-10-17T10:59:46-03:0017/10/2019|Categorias: Viagens & Vinhos|

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