McLaren aposta muitas fichas no Artura, o novo híbrido da marca.

A McLaren está com um lançamento que promete marcar uma nova era, o McLaren Artura, que chega com a missão de reposicionar a marca.

O carro terá uma plataforma nova, feita do zero, otimizada para a eletrificação e que estará na base de uma nova geração de carros da McLaren, em que se assume como o primeiro modelo fabricado em série.

O visual do carro é um show à parte! Com um desenho sublinhado pelas portas McLaren diédricas que se abrem mais perto da carroceria e abrigam espelhos que se dobram mais firmemente, e ainda mais reforçado pela curta distância entre-eixos e altura reduzida.

Em relação às partes mais técnicas do carro, desde o início, a McLaren projetou o Artura para ser não apenas uma virada de jogo tecnológica, mas também para permanecer fiel aos principais atributos da marca: ser incrivelmente envolvente para pilotar e exibir os mais altos níveis de habilidade dinâmica.

Com uma carroceria feita em alumínio e fibra de carbono, o Artura pesa 1.498 kg, muito similar aos de outros superesportivos sem sistema de propulsão híbrido.

Esses valores são possíveis devido ao peso total dos componentes híbridos que é de apenas 130 kg, incluindo a bateria de 88 kg e o motor elétrico de 15,4 kg.

Junto dessas novidades e tecnologias e, não menos importante, o Artura conta com um motor V6 3.0, que é menor e 40 kg mais leve que o V8 que equipa os outros veículos McLaren. Com os cilindros em duas bancadas com um ângulo de 120 graus entre si, foi possível instalar os dois turbos na zona chamada de “V-quente”, ao mesmo tempo que contribui para reduzir o centro de gravidade, algo muito importante e útil em qualquer automóvel esportivo.

Essa configuração contribui para baixar as perdas de pressão pelo sistema de escape, permitindo colocar o limitador de rotações a 8.500 rpm, um regime elevado para um motor turbo.

Em relação aos números que todo mundo gosta, temos que o carro é capaz de fazer de 0 a 100 km/h em 3,0 segundos, 0 a 200 km/h em 8,3 s e uma velocidade máxima de 330 km/h.

Em relação a eletrificação do motor, este é alimentado por uma bateria de íons de lítio com 7,4 kWh que permite que o Artura disponha de uma autonomia elétrica de 30 km, suficientes para que pequenos trajetos possam ser feitos totalmente isentos de emissões.

Outra novidade, é que pela primeira vez em um McLaren, existe um diferencial autoblocante eletrônico para controlar o torque de forma independente no eixo traseiro, com a vantagem de ser mais leve, mais controlável e menor do que um sistema mecânico, bloqueando e desbloqueando as rodas traseiras individualmente para melhorar a tração em curva.

Os pneus são outro atrativo dessa máquina. Eles são pneus Cyber Tyre e utilizam um ‘chip’ eletrônico que gera dados em tempo real e os transmitem para os sistemas de controle de estabilidade. Tecnologia em cada canto do carro!

Os freios com disco de carbono-cerâmica e pinças de alumínio da mesma família dos usados nos mais recentes modelos LT da McLaren, além disso, uma direção eletro-hidráulica, reconhecida como uma das melhores do mundo em superesportivos.

De fato, não há como contestar, a McLaren voltou com tudo!

Por |2022-03-17T17:07:37-03:0017/03/2022|Categorias: Carros de luxo, Carros superesportivos|

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